cupins e brocas
Os Cupins pertencem à ordem Blattodea, são insetos sociais e vivem em túneis fechados no solo, em madeira ou estruturas suspensas em árvores ou arbustos.
As colônias podem apresentar milhares de indivíduos que se organizam numa sociedade de castas, onde cada integrante possui uma função específica.
Consomem madeira e derivados celulósicos. Vivem em ninhos construídos em locais ocultos no solo, dentro de cavidades (cupins subterrâneos e arborícolas) ou dentro de estruturas de madeira (cupim de madeira seca).
De acordo com o interesse econômico, dividimos esses insetos em dois grandes grupos: os
cupins de madeira seca e os cupins subterrâneos.
Cupins de Madeira Seca: formam colônias pequenas e atacam móveis, livros, batentes e portas. Sua presença pode ser identificada através da apresentação de pequenos pellets fecais, cuja coloração pode variar conforme a tonalidade da madeira. A principal espécie desse grupo no Brasil é a Cryptotermes brevis.
Cupins Subterrâneos e Arborícolas: são considerados um problema sério em áreas urbanas. Comumente vorazes e endógenos na estrutura edificada e em árvores urbanas, mostram pouco ou nenhum sinal de sua presença, exceto quando a infestação é severa e túneis externos são evidentes.
No Grupo dos Subterrâneos destacamos os Coptotermes gestroi, os Heterotermes sp. e espécies pertencentes ao gênero Syntermes sp. Dentre o Grupo dos Arborícolas, enfatizamos as espécies pertencentes ao gênero Nasutitermes spp.
As Brocas são pequenos besouros da ordem Coleóptera, e são assim denominados em virtude de suas larvas terem a capacidade de se alimentar de madeira e destruírem livros, peças de mobiliários e objetos de madeira de forma geral.
O ataque das Brocas é muito mais frequente do que imaginamos. É sempre possível identificar se os insetos estão presentes em alguma estrutura, observando a existência de pequenos orifícios no madeiramento, assim como a presença de resíduos que lembram talco ou serragem.
Tanto Cupins quanto Brocas podem causar sérios estragos na madeira, principalmente nas madeiras que apresentam baixa resistência biológica aos insetos e nas que não foram tratadas com soluções inseticidas de alto poder de ação residual.
Espécies mais comuns:
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Anobium punctatum
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Lyctus brunneus
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